Esta biblioteca virtual é uma parceria do Instituto Escolhas com o Insper, replicada nos sites das duas instituições.

Estudo coordenado por Sergio Leitão e Lígia Vasconcellos (Instituto Escolhas), com análise biofísica e de uso da Terra de Gerd Sparovek, Vinícius Guidotti (Geolab – Esalq/USP) e Luiz Fernando Guedes Pinto (Imaflora). Análise econômica por Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho (Esalq-USP), buscou responder qual o impacto econômico e social de zerar o desmatamento no Brasil.

Estudo coordenado por Sergio Leitão e Lígia Vasconcellos (Instituto Escolhas), com análise biofísica e de uso da Terra de Gerd Sparovek, Vinícius Guidotti (Geolab – Esalq/USP) e Luiz Fernando Guedes Pinto (Imaflora). Análise econômica por Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho (Esalq-USP), buscou responder qual o impacto econômico e social de zerar o desmatamento no Brasil.

Estudo coordenado por Lígia Vasconcellos e Shigueo Watanabe Jr., do Instituto Escolhas, e elaborado por William Wills, da EOS Estratégia & Sustentabilidade, buscou responder qual é o impacto econômico, social e ambiental para o Brasil em cumprir a sua obrigação com a Convenção do Clima e, mais ainda, zerar suas emissões no setor elétrico até 2050.

Estudo coordenado por Lígia Vasconcellos e Shigueo Watanabe Jr., do Instituto Escolhas, e elaborado por William Wills, da EOS Estratégia & Sustentabilidade, buscou responder qual é o impacto econômico, social e ambiental para o Brasil em cumprir a sua obrigação com a Convenção do Clima e, mais ainda, zerar suas emissões no setor elétrico até 2050.
Palavras-Chave: Desmatamento, frigoríficos, Amazônia
Autor(es): Paulo Barreto, Ritaumaria Pereira Amintas Brandão Jr. e Sara Baima. Com contribuições de Bruno Marianno, Ana Paula Valdiones e Glaucia Barreto.
Ano: 2017
Fonte: Imazon
Resumo: Os frigoríficos que compram gado da Amazônia têm sido pressionados por campanhas ambientais e processos legais a combater o desmatamento praticado pelos fazendeiros. Algumas empresas frigoríficas se comprometeram a comprar apenas de fazendas sem desmatamento após 2009. Sete anos depois do primeiro acordo, fomos a campo para responder se os frigoríficos, de fato, podem contribuir para zerar o desmatamento na região. Com base em dados inéditos e na revisão de estudos, mostramos que os acordos avançaram, mas muito ainda precisa ser feito para que o setor contribua efetivamente para ajudar a zerar o desmatamento na Amazônia.

Palavras-Chave: Matopiba, Água Virtual
Autor(es): Jaquelini Gisele Gelain, Elis Braga Licks, Alexandre Nunes de Almeida e Márcia Istake
Ano: 2017
Resumo: O presente estudo teve por objetivo estimar o volume e o valor da água virtual – água embutida no processo produtivo de qualquer produto – presente na exportação de soja da região de Matopiba (inicias dos estados Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) no período de 2002 a 2016. No tocante à água virtual, no período analisado, foram exportados 73.220,398 milhões de m³ de água, equivalente a 28.288.159 piscinas olímpicas cheias. Com relação à variação no volume de água virtual exportada, o aumento foi de 1.602,28%. No que tange à cobrança pelos recursos hídricos, o presente estudo identificou o valor total de R$ 75.702.134,11, implicitamente exportados com a água virtual presente na soja da região de MATOPIBA e a variação desse valor, entre o último e o primeiro período, resultou o aumento de 925,01% no valor total dessa água.

Palavras-Chave: Uso da Terra
Autor(es): Renan ML Novaes, Ricardo AA Pazianotto, Miguel Brandão, Bruno JR Alves, André May, Marília IS Folegatti-Matsuura
Ano: 2017
Fonte: Global Change Biology
Resumo: A mudança de uso da terra (LUC) no Brasil tem importantes implicações sobre mudanças climáticas globais, serviços ecossistêmicos e biodiversidade, e a expansão agrícola desempenha um papel fundamental neste processo. As preocupações com essas questões levaram à necessidade de estimar a magnitude e os impactos associados a isso, que são cada vez mais relatados na avaliação ambiental dos produtos. Os cenários adotados fornecem um intervalo entre as taxas mínimas e máximas de emissões de CO 2 do LUC de acordo com diferentes possibilidades de transições de uso da terra, que podem ter grandes impactos nos resultados.

Por meio de uma função lucro quadrática normalizada estimou-se o efeito marginal (preço-sombra) da associação a cooperativas no lucro agropecuário das regiões Sul e Sudeste brasileiras. Tais regiões são responsáveis por mais de 50% da produção agropecuária brasileira e possuem uma média de 24% dos estabelecimentos rurais associados a cooperativas. Com base nos resultados preliminares, observou-se um efeito positivo da associação de estabelecimentos agropecuários as cooperativas no lucro, para as regiões Sul e Sudeste. Adicionalmente, foi encontrado um efeito positivo da associação a cooperativas na oferta de produtos e demanda por insumos, indicando que, embora este fator fixo tenha elevado a oferta dos produtos analisados, também intensificou a utilização dos insumos variáveis

O artigo examina os indicativos de um mercado de água no Brasil. O caso dos EUA, provavelmente o mais antigo e bem documentado, é inicialmente analisado. No Oeste Americano, as outorgas foram transformadas em direitos de propriedade há mais de 140 anos. Todavia, devido principalmente aos altos custos de transação, apenas recentemente o comércio se tornou regular. Analisando caso do Brasil, fica evidente que o país não tem um problema de disponibilidade hídrica como tem o Oeste Americano. Por outro lado, o Brasil tem uma pobre infraestrutura hídrica, de modo que mais de 35% das cidades tiveram falta de água por meses em 2012, embora o país tenha 12% da água mundial. Para iniciar um mercado, primeiro seria necessário transformar as outorgas em direitos de propriedade. Argumenta-se que isso seria uma oportunidade para forçar os usuários a investir em infraestruturas hídrica. Assim, um modelo é construído para estudar as condições em que o mercado levaria a uma situação Pareto superior.

Este trabalho analisa os impactos de mudanças climáticas na produção agrícola do semiárido da Bahia, o mais populoso estado do Sertão, e como estratégias adaptativas podem atenuar esses efeitos entre produtores familiares. Primeiramente, analisa-se a dinâmica das variáveis climáticas entre 1974 e 2013 na região. O estudo analisa quatro principais tipos de produção agrícola: leite, bovinos, caprinos, ovinos e milho. O objetivo final e geral deste estudo é discutir a eficácia das estratégias para os pequenos agricultores, que sejam capazes de criar resistência ao clima e atenuar os impactos negativos das alterações climáticas na produção agrícola desta região vulnerável socioeconomicamente.

A assistência técnica tem sido utilizada como instrumento para difundir novas tecnologias entre os estabelecimentos agropecuários por meio de políticas governamentais como a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER). Isto contribuído para incrementos de produtividade na agricultura nas últimas décadas. No entanto, o efeito da assistência técnica sobre a oferta de produtos e demanda de insumos não tem sido estudado de forma mais profunda. Nossos resultados sugerem um efeito positivo da assistência técnica governamental na produção de soja, milho e na demanda por combustíveis, enquanto que a assistência privada afetou positivamente as ofertas de soja e trigo, e reduziu a utilização de combustíveis e trabalho contratado.

Este trabalho avalia os efeitos da Lista de Municípios Prioritários, que indica os principais alvos de fiscalização da autoridade ambiental, sobre o desmatamento dos municípios na vizinhança dos listados. Argumenta-se que ter um vizinho listado causa uma variação exógena na presença das autoridades ambientais, e um estimador de diferença-em-diferenças é usado para determinar o impacto dessa presença sobre o desmatamento. Uma contribuição deste trabalho é acrescentar uma versão espacial do estimador para corrigir a dependência espacial na variável dependente. Nossos resultados mostram que o efeito líquido do tratamento é reduzir o desmatamento entre 15% e 36%. Esse resultado é robusto a mudanças na medida de desmatamento, assim como na definição de vizinhança